quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

04.01 - SAÚDE

assistência médica

Tenho uma opinião pouco fundamentada nesta matéria, melhor seria nada escrever sobre isto, dirão muitos dos poucos que me lerem, mas penso que a rede de cuidados médicos deveria ser, como muitos defendem, uma estrutura piramidal. A saúde ou melhor, a falta dela, é sempre mais importante que tudo o resto, daí o seu apelo. No entanto defendo maior concentração de meios em menos espaços. Parece-me que um centro de assistência médica em cada um dos quatro núcleos de freguesias proposto, seria mais que suficiente, equipados com técnicos de saúde de várias especialidades. Faz bem ler, a este propósito, o Plano Estratégico para os Cuidados de Saúde Primários. De lá retirei o texto que se segue, com o qual plenamente concordo.

Os novos desafios na área da saúde, fruto de novos estilos de vida e hábitos comportamentais, bem como as novas exigências dos cidadãos, por uma maior consciência dos seus direitos, implicam uma diversificação dos Cuidados de Saúde Primários, tanto ao nível da prestação de cuidados de saúde como na forma de acessibilidade a essa mesma prestação.

Assim, impõe-se nos Cuidados de Saúde Primários o aprofundamento de uma cultura de análise prospectiva das necessidades, a médio e longo prazo, em cuidados de saúde das populações servidas pelos Agrupamentos de Centros de Saúde, tendo em vista a concepção e promoção de “novos” produtos e serviços. É também necessário promover o desenvolvimento de competências, tendo em vista o alargamento, o enriquecimento e o rejuvenescimento das carteiras básica e adicional de serviços, com novos serviços e cuidados de saúde, que resultem da integração de abordagens multidisciplinares e da aposta em soluções com vocação preventiva e curativa, mas especialmente focalizadas na modificação de comportamentos de risco e na aprendizagem e disseminação de práticas promotoras da autonomia dos cidadãos e combate às exclusões.

Um dos sintomas do mau funcionamento dos centros de saúde, muito referido, é a sensação que o médico de família tem de estar afogado em burocracias, sentindo-se, muitas vezes, impotente para se libertar do cerco de actos não clínicos. Por outro lado, é reconhecido, desde há muito, que uma das falhas mais óbvias do Serviço Nacional de Saúde tem sido a incapacidade de abolir as barreiras de índole variada, que são colocadas à circulação do cidadão entre os cuidados de saúde primários e os cuidados hospitalares.


Unidades de Saúde Familiar de Porto de Mós:
USF1 Juncal: 5 médicos, 5 enfermeiros e 4 administrativos.
USF2 P, Mós: 4 médicos, 4 enfermeiros e 4 administrativos.
USF3 M. Aire: 3 médicos, 3 enfermeiros e 3 administrativos.
USF4 S. Ventoso: 3 médicos, 3 enfermeiros e 3 administrativos.

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