quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

06.11 - CULTURA

a casa da cultura

Na construção da meta que pretende atingir o Plano de Urbanização de Salvaguarda do Centro Antigo de Porto de Mós - num Trabalho do GTL da vila - a política dos três R's vem, por consonância, dar consistência a tudo isto. As linhas-força desta política são: Revitalizar no sentido de apoiar a manutenção dos espaços e edifícios de qualidade. Recuperar através do restauro de elementos construtivos e da aplicação dos materiais originais de construção, procurando integrar harmoniosamente as intervenções numa perspectiva de conjunto. Requalificar no sentido de enquadrar a imagem da obra nova, pela eliminação dos elementos considerados dissonantes, e de promover a parceria do munícipe com a Câmara Municipal nas intervenções, em prol do envolvimento de novos agentes sociais no processo da sua requalificação urbana. Desta feita, o projecto de reconversão do Edifício da Cadeia em Casa da Cultura de Porto de Mós aproveitará a localização privilegiada em que se encontra, próximo da zona central da vila, para que o edifício em questão, no seio do espaço urbano em que se integra, seja capaz de transpor o obstáculo que foi o seu uso primário, cuja inserção no espaço urbano foi pela punição e, por isso, altamente negativa. Com uma nova imagem e uma nova dinâmica de utilização, evoluia para a inserção no espaço urbano pela vertente da formação e da inovação.
A reconversão do edifício constituiria um espaço dedicado especialmente aos jovens. A CASA DA CULTURA seria um espaço fluído e polivalente, multi funcional, enquadrado na sociedade portomosense e com acesso às novas tecnologias e a produtos inovadores. A sua reconversão permitiria criar condições para que os jovens que residam, estudem, ou trabalhem no concelho, possam intervir socialmente, tendo ao seu dispor os balcões de informação geral, turismo, ambiente, escola, trabalho, ideias, oportunidades e Europa. Assente no princípio da Igualdade de Oportunidades, o projecto daria também uma atenção especial aos grupos mais desfavorecidos, nomeadamente deficientes e toxicodependentes no sentido de aí arrajarem ocupação qualificada e de procurarem emprego. O desenvolvimento de programas ocupacionais de tempos livres, de iniciativa própria ou em cooperação com a autarquia, parceiros estratégicos, clubes, associações, e outros, seria aqui privilegiado. Seriam ainda prestados aos jovens outros serviços de natureza diversa, encaminhamento para serviços específicos, formação em novas tecnologias, emissão do cartão jovem, reprografia e linha jovem e tanta outra coisa sempre a fervilhar. Este espaço viveria em comunhão estreita com o Parque de Ciências ECOMÓS e com o PLANETA DOS SONHOS, descritos neste trabalho
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