quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

09.03 - AMBIENTE

a água

Outro facto a ter em conta na actualidade é a gestão da água. O crescimento da população tem um efeito sobre a disponibilidade em água pura. Como os recursos são naturalmente limitados, todo o crescimento demográfio e a modernidade quotidiana implicam uma descida imediata na disponibilidade de água por pessoa. Dada a dinâmica da população no mundo, uma concorrência cada vez mais viva vai ter lugar entre regiões rurais e urbanas para a obtenção de água, cada vez mais escassa. Por outro lado as alterações climáticas são, em grande parte, pela diminuição de água potável disponível.Os futuros níveis de consumo de água dependerão da eficiência no seu abastecimento, uso e controlo de gastos. Hoje, quase toda a água de uso doméstico é desperdiçada. As medidas de conservação devem ser complementadas por regras orientadas para o uso económico. Existem já soluções para economizar água potável e para o aproveitamento de águas pluviais com um retorno de investimento bastante aceitável. Existem ainda componentes eficientes no uso da água que podem reduzir, significativamente, a quantidade da água a ser utilizada num aglomerado urbano, ou apenas num edifício, sem afectar os seus níveis de conforto. A água pode ser reciclada e reaproveitada em regas e lavagens, poupando água potável. Os equipamentos gastadores de água já se estão a adaptar a estas novas regras, havendo já muitos que conseguiram reduções de 50% nos seus consumos, mantendo a eficácia do seu desempenho. A utilização de armazenagem de água pluvial deve ser uma prática cada vez mais corrente. Do interesse nessa prática resultarão grandes benefícios económicos e ambientais. Estes sistemas podem manter uma qualidade aceitável da água, com ganhos na redução da procura da água, na redução de infra-estruturas de abastecimento e na melhoria do ciclo hidrológico. E temos aqui a experiência sábia, moldada em bons resultados, dos Telhados de Água da Mendiga e de Serro Ventoso que são duas estruturas pioneiras de qualificação ambiental. Devemos alargar e multiplicar esta experiência, bem sucedida, noutros lugares do concelho, tão próprios para cumprir as exigências deste desafio. São freguesias de excelência, para repetir os Telhados de Água: Alcaria, Alqueidão da Serra, Arrimal, Alvados, Mendiga, Mira de Aire, Pedreiras, S. Bento, S. João, S. Pedro e Serro Ventoso.Cabe às outras duas freguesias, Juncal e Pedreiras, menos acidentadas, promover a recolha e armazenamento de águas pluviais numa rede de lagoas, aproveitando as cavidades das antigas barreiras, num cuidado projecto de recuperação ambiental.

A ÁGUA É UM BEM ABSOLUTAMENTE ÚNICO, escasso e de todos.

ÁGUAS POTÁVEIS PARA CONSUMO HUMANO: Fazer tudo para nunca privatizar a distribuição da água em alta. 
ÁGUAS PLUVIAIS: Garantir a utilização destas águas, em pelo menos 50%, no espaço temporário de dez anos.
ÁGUAS RESIDUAIS: Começar a reciclar, progressivamente, de forma a, no espaço temporal de vinte anos, garantir a sua requalificação, para regas e lavagens, sem coliformes fecais, numa parceria universitária a conseguir.

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