exclusão socialAo analizar o fenómeno da exclusão social e desenvolvimento e de como o novo mercado de trabalho pode ser um gerador de exclusão, surgem várias vertentes. Há que assegure que a exclusão social deriva da crise social e ambiental das zonas suburbanas, da questão da individualização do mercado de trabalho, de condições hereditárias do ponto de vista económico e social e da vulnerabilidade de todos ao fenómeno, nos dias de hoje. A existência de grupos de risco, desde mães solteiras, jovens com formação inadequada, escolaridade insuficiente e ainda adultos com fracas habilitações não dão resposta cabal às actividades profissionais que estão no mercado de hoje. Também sofrem do mesmo problema os indivíduos em formas atípicas de trabalho, os falsos profissionais independentes e os imigrantes. Os adultos de meia idade e os idosos são os que mais têm dificuldade em ultrapassar situações de transição nos seus percursos profissionais. Recomendam-se soluções criativas individuais a todo o custo, uma vez que a garantia de um emprego para toda a vida é, agora, um rotundo mito. Logo, requere-se um papel mais activo do Estado, das empresas e do próprio desenvolvimento económico para criar medidas devidamente contextualizadas no meio envolvente, de forma a conseguir a inserção dos excluídos.
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