quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

06.12 - CULTURA

conceito do projecto

A memória do edifício ficaria “retida” na Cela que se fez questão de deixar no piso térreo, como testemunho da história do imóvel. Aproveitar-se-ia o “invólucro” do edifício mantendo as paredes exteriores e acrescentado o volume do auditório, a localizar na transversal à via pública, numa relação perpendicular com o edifício, permitindo que o palco tenha dupla exposição, para o interior e para o logradouro posterior, que seria alvo de requalificação para permitir actividades complementares de estar, convívio, espectáculos multimédia, etc. No rés-do-chão, além da cela, ficariam os serviços de administração, a secretaria, o bar, as áreas de arrecadação, as instalações sanitárias para o pessoal de serviço interno e para pessoas de mobilidade condicionada, os diversos balcões temáticos e o volume do auditório - ao qual estarão associados os camarins, os espaços para equipamentos electromecânicos e as circulações de acesso diferenciadas, à sala de projecção e tradução simultânea ou à tela do palco, que se prevê funcionarem também como alas de exposição. A ligação entre pisos será feita através de um elevador hidráulico e por circulação vertical, em que a mobilidade para todos foi uma preocupação presente, coerente com os objectivos de elaboração deste projecto. Os espaços exteriores reflectiriam a flexibilidade e a permeabilidade desta nova estrutura pelo que o logradouro adjacente à fachada principal seria convertido numa praça de lazer, que estabeleceria, através do próprio edifício, um novo percurso alternativo de ligação ao castelo.

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