sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

EDITORIAL

colunas do sucesso

Este trabalho pretende trazer um conjunto de contribuições que, além de abordar questões de grande actualidade remete-nos para a diversidade dos campos temáticos tratados em diferentes áreas a que pertence uma gestão autárquica.
Sabendo que a arte de previsão é difícil, especialmente do futuro, não visa a criação de percursos rígidos de evolução mas pretende antes erigir uma visão prospectiva, através da análise de tendências pesadas e de germens de mudança. A intervenção ao nível do planeamento estratégico visa, portanto, estabelecer um roteiro de desenvolvimento, antecipando trajectórias possíveis e desejáveis de futuro. A discussão dos futuros possíveis do concelho, num momento em que os fenómenos de globalização impõem a revisão de conceitos construídos nos dois últimos séculos, contribui para o debate actual sobre as representações de Porto de Mós nas suas mais diversificadas vertentes, o que nos leva a discutir a relação local/universo, a formação de representações do lugar e o seu papel na configuração de uma suposta identidade. Ao querer trilhar este caminho, o autor pretende trazer importantes elementos críticos para uma reflexão sobre conceitos e temáticas capazes poder atribuir um protagonismo ao concelho, na base da argumentação do chamado planeamento estratégico. Do ponto de vista da competitividade e da cidadania, pontos-chave de propostas actuais, estudei o desenvolvimento local. Além de investigar a base conceitual e as estratégias político discursivas do chamado desenvolvimento local endógeno, com olhar clínico para as principais fragilidades.
O concelho de Porto de Mós tem sido governado por gente com pouco conhecimento do mundo, que não tem tido a perspectiva do futuro, que tem respirado no curto prazo, pelo que tem avaliado necessariamnete mal as coisas. É, por isso, um território com fortes problemas estruturais de ajustamento a que interessa dar resposta eficaz e, nesse sentido, o planeamento estratégico assume-se como instrumento privilegiado para catalisar a bifurcação rumo a trajectórias de desenvolvimento sustentável e à descoberta e promoção do seu enorme potencial. Este estudo investiga também os limites e possibilidades da construção de políticas de desenvolvimento local com inclusão social e solidariedade. Pretende, assim, constituir um instrumento de apoio à decisão, criando mais racionalidade na análise e convergência no debate, como se de uma carta de desenvolvimento se tratasse
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