terça-feira, 20 de janeiro de 2009

10.06 - URBANISMO

centro histórico

Ao recuperar tentativas recentes de requalificação de alguns aglomerados urbanos, com destaque para a zona histórica de Porto de Mós, questiona-se um elemento frequentemente utilizado por um planeamento que tanto se deseja "estratégico" quanto "localmente sustentável": o apelo da história para fins turísticos e que, por isso mesmo, vem transformando as pré-existências, ou simulações de legados do passado, em âncoras para o redesenho destes aglomerados, com uma pergunta sempre em mente: Confrontando as actuais práticas urbanísticas de requalificação levadas a cabo noutros sítios históricos, que práticas dos urbanistas levam ao esquecimento ou à perpetuação da memória de um lugar? Ao questionar sobre medidas de desenho urbano que poderiam contribuir para uma distribuição mais equilibrada dos vários espaços, mais uma questão pertinente: até que ponto a preservação da "fisionomia" do lugar e da sua dimensão simbólica é incompatível com mudanças do seu desenho?

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