quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

09.04 - AMBIENTE

parque verde

Preservar o património ecológico e paisagístico constitui u um referencial do mundo hodierno. O Rio Lena deve voltar-se para a vila e esta para o rio e vivem de costas voltadas. Seria um elemento catalizador da mudança. Este parque daria corpo a um pedaço de vila, ancorando a intervenção em princípios ecológicos, iria fortalecer a identidade da Várzea, alimentada de boa diversidade biológica e ecológica. Esta proposta pauta-se por princípios de protecção do solo, garantindo a permeabilidade e promovendo a drenagem natural. Urge imprimir uma melhoria da qualidade de vida do concelho, orfão de espaços semelhantes, enriquecendo o desenho do sítio urbano, nomeadamente na criação de espaços públicos vocacionados para o recreio, cultura e lazer. O nosso concelho não tem um espaço amplo onde se possa estar, brincar, jogar ou, simplesmente, relaxar. Conseguido completamente em estruturas móveis de materiais reciclados, alimentadas por energias totalmente limpas e de geração LED, vestir-se-ia, apenas e só, de vegetação autóctone. A textura do jardim municipal existente não pode ser repetida na margem sul do Rio Lena. Os parques verdes de criação actual privilegiam, todos eles, amplos espaços sem obstáculos verticais, tornando-os elásticos para os mais variados usos. Nesta área de eleição, que deve ser posta ao serviço dos portomosenses, seria marcante e não megalómano como muitos dizem para reduzir desafios - veja-se o exemplo, igualmente estanho, do Fluviário de Mora, com quase meio milhão de visitantes ano - fazer o “Jardim do Sol”, o “Planeta dos Sonhos”, o “M5 - Museu do Homem” e um "Centro de Educação Ambiental", conciliando-os com as piscinas municipais onde, por contra natura, não deveria caber o relvado sintético, fora do futuro contexto programátio espacial. Estes equipamentos garantiam, em absoluto, uma utilização para todas as idades. Assim:O Jardim do Sol comportaria uma pista de canoagem, única na região e âncora de todo o equipamento multifuncional, uma ciclovia, um circuito de manutenção, um recinto de espectáculos de ar livre, um espelho de água para desportos de controlo remoto e um grande relvado para as mais variadas utilizações e ainda uma pista medicalizada, onde cada um poderia facilmente controlar a pressão arterial, peso corporal, perímetro abdominal, colesterol, triglicerídeos, glicémia, oxigénio capilar, problemas relacionados com a próstata, níveis de hidratação e problemas de visão e audição. O Planeta dos Sonhos comportaria uma aldeia infantil, fortemente fantasiada, completamente ecológica e edificável por escolas e visitantes.O Museu dos 5 Sentidos, num espaço vivo, inter activo e multi disciplinar, com parcerias estreitas a referências museológicas estrangeiras. O Centro de Educação Ambiental, numa parceria com o Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, poderia funcionar na Ecoteca e apoiar todo o parque verde e dele fazer campo de ensinamento, nomeadamente ao nível da preservação das mais variadas espécies.
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